sábado, 7 de janeiro de 2017

uma música para o fim de semana - Lince (Sofia Ribeiro)


LINCE chama-se Sofia Ribeiro. É o seu projecto individual, o seu alter-ego musical. A vimaranense diz que foi buscar o nome depois de ter visto documentários sobre eles e à sua paixão pelos felinos.

Ter estado com André Tentugal como teclista e vozes em We Trust e depois no projecto There Must a Place, que resultou da fusão dos We Trust com os Best Youth, deu-lhe a confiança suficiente para se aventurar em nome próprio como Lince. Senta-se atrás de sintetizadores e pianos e compõe um mundo muito próprio.

Com Earth Space, Lince constrói um imaginário, etéreo, onírico, um tanto angelical, talvez.
Mas a certa altura o timbre da sua voz começa a ser excessivamente adocicada, a soar demasiado espacial nos nossos ouvidos.

Está longe de ser uma canção que perdurará na minha memória. É inócua. Não gera grandes emoções. Não me apaixona, mas também não me afasta. Ouve-se uma vez, eventualmente duas, e a curiosidade fica satisfeita.
O seu colega de We Trust assina o vídeo.

Sobre Earth Space, Sofia Ribeiro esclarece que "é uma metáfora para as deslocações de personalidade que sentimos em determinados momentos, quando ficamos longe do nosso lugar. Descobrimos que esse também somos nós.»
Ok. Foi o que escrevi. É uma canção inócua.


Bom fim de semana 😃




I was pulled into outer space and
my body is cooling down
but I can see wider than before

I’d better find a way to come back earth
‘cause I’m afraid of turning into ice for good
But I am enjoying so much the view that I can’t let it go
I’ll set a fire to warm me up again

I’m out alone and I feel like I’m owning the heights
Into the sky I got up but I now that I’m falling inside
My body is cooling, I’m freezing, I’m hoping that I can fall in the earth space
I see wider than before


Mário Soares (Dezembro 1924 - Janeiro 2017)





quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

o Dia dos Doors


Quatro de Janeiro de 1957. Uma banda formada por Jim Morrisson, Ray Manzarek, os seus mentores, Robby Krieger e John Densmore emprestava o seu nome, ao nome do seu primeiro álbum: The Doors.
Dele constam canções imortais como Break on Through, Alabama Song, Light My Fire e o inacreditável The End.

Com a morte de Jim Morrison em 1971, apesar de as causas de morte não serem oficialmente conhecidas, terá sido devido a uma overdose de heroína, a banda vacila mas aguenta-se até 1973 com o formato de trio.
Dos quatro elementos da formação original, sobrevivem neste momento o guitarrista Krieger e o baterista Densmore.

Em 1991, Oliver Stone realiza um filme biográfico sobre a formação californiana. Val Kilmer personifica extraordinariamente bem, o mítico Jim Morrison.


50 anos depois do primeiro álbum dos The Doors ter sido lançado, o mundo ainda se espanta com ele, e quanto a mim é o seu melhor álbum de sempre.
E The End é uma das canções mais fascinantes e atraentes que existem à face deste planeta.
É daquelas canções penetrante e inquisidoras com os olhos de um gato que vão directo à nossa alma.
A letra, escrita por Jim Morrison, essa é... sublime.

Em 2012, a revista Rolling Stone, considerava-o como o 42º melhor álbum da história da música.
A cidade de Los Angeles, para recordar a sua mais famosa banda de música, decidiu declarar, este ano, no dia de hoje, 4 de Janeiro, como o Dia dos The Doors.






This is the end, beautiful friend
This is the end, my only friend, the end
Of our elaborate plans, the end
Of everything that stands, the end
No safety or surprise, the end
I'll never look into your eyes, again

Can you picture what will be, so limitless and free
Desperately in need, of some, stranger's hand
In a, desperate land

Lost in a Roman wilderness of pain
And all the children are insane, all the children are insane
Waiting for the summer rain, yeah
There's danger on the edge of town
Ride the King's highway, baby
Weird scenes inside the gold mine
Ride the highway west, baby
Ride the snake, ride the snake
To the lake, the ancient lake, baby
The snake is long, seven miles

Ride the snake, he's old, and his skin is cold
The west is the best, the west is the best
Get here, and we'll do the rest
The blue bus is callin' us, the blue bus is callin' us
Driver, where you taken us

The killer awoke before dawn, he put his boots on
He took a face from the ancient gallery
And he walked on down the hall

He went into the room where his sister lived, and, then he
Paid a visit to his brother, and then he
He walked on down the hall, and
And he came to a door, and he looked inside
Father, yes son, I want to kill you
Mother, I want to...

C'mon baby, take a chance with us
C'mon baby, take a chance with us
C'mon baby, take a chance with us

And meet me at the back of the blue bus
Doin' a blue rock, on a blue bus
Doin' a blue rock, c'mon, yeah
Kill, kill, kill, kill, kill, kill
This is the end, beautiful friend

This is the end, my only friend, the end
It hurts to set you free
But you'll never follow me
The end of laughter and soft lies
The end of nights we tried to die
This is the end



segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

série "estatísticas da vida" - CCVII


É a segunda vez que coloco um graphjam sobre o daltonismo.
A brincar, a brincar, estes dois gráficos dão para perceber, o que as pessoas com este problema vêm o mundo, e o quanto este se torna difícil de entender para elas.

Algo tão simples e básico como reagir e obedecer às cores de um semáforo, torna-se uma situação difícil de gerir para um daltónico e pode pôr em causa a sua segurança e a dos outros.
Ou a quadra que agora passou. Tentem imaginar um Natal, as suas iluminações, as cores vibrantes de um fogo de artifício alteradas, ou até ausentes.

Para uma pessoa daltónica (protanopia e deuteranopia), as cores azul, verde e vermelho, e suas gradações, assumem tonalidades quase indistintas de cinzento, e/ou sépia.
Nos casos mais graves (tritanopia), mas também mais raros, o amarelo também é afectado.

😧